Pedro Max Fernando de Frontin nasceu em Petrópolis, no dia 8 de fevereiro de 1867. Assentou praça de aspirante a guarda-marinha em 7 de março de 1882 e durante sua carreira militar participou de importantes comissões, destacando-se a de comandante da Divisão Naval em Operações de Guerra (DNOG), que lhe foi confiada em 1918, durante a Primeira Guerra Mundial. Além de preparar os navios e as tripulações para operarem em conjunto com forças navais britânicas e norte-americanas, contra a ameaça submarina alemã, liderou seus homens no enfrentamento de uma epidemia de “Gripe Espanhola”que chegou a atingir quase metade das tripulações.
O preparo e a capacidade de liderança demonstrados no comando da DNOG foram lapidados desde os primeiros anos como oficial de Marinha. No Patacho Aprendiz Marinheiro, seu primeiro comando, empreendeu viagem de instrução com aprendizes-marinheiros. Promovido ao posto de capitão-de-fragata no ano de 1910, recebeu o comando do Cruzador Rio Grande do Sul, quando a 23 de novembro do corrente, ao lado da oficialidade desse navio conseguiu dominar um amotinamento da guarnição que intentava reunir-se aos sublevados na Revolta dos Marinheiros. Também comandou o Contratorpedeiro Piauí e o Encouraçado São Paulo.
Exerceu as funções de oficial de estado-maior do presidente da República e chefe de gabinete do ministro da Marinha. Foi diretor e comandante de estabelecimentos de ensino, destacando-se a Escola de Guerra Naval. Assumiu o cargo de chefe do Estado-Maior da Armada e, posteriormente, a de Ministro do Supremo Tribunal Militar, assumindo, também, a presidência desta alta Corte de Justiça. Faleceu em sua residência, na cidade do Rio de Janeiro, no dia 6 de abril de 1939.
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